Dizem que depois de tempestades vêm as bonanças. Afinal, o que é isso? Algo bom, um estado de estagnação em que o bom e o útil são sinais e respostas para tudo? A tempestade para nossos anseis não é resposta, tampouco adágio de uma canção que nos console. O que deveríamos dizer e sentir, então? E por que tais perguntas necessárias? A tempestade vem, a bonança, a malquerença, a desavença, a errância... O que queria ao dizer isso? Ventos tépidos e lúgubres me envoltam agora, e como se neles acreditasse amizades e creditasse meus débitos de afetos mal-recebidos e mal-pagos, ouso dizer que:
Lemos tudo e continuamos os mesmos
Não queremos pular nem desandar nem romper
Não somos outros
Nem remendamos os poucos em que não acreditamos mais
Que não ousem nos dar amém como resposta...
domingo, 19 de setembro de 2010
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