segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Das loucuras e dos loucos
domingo, 19 de setembro de 2010
Como fugir sem deixar rastros...
Rogue para que os deuses deles sejam tão inventivos
ou meramente vingativos
E sonhe que respostas ao ignóbil de respostas e relatos
possam confortar almas perdidas como a sua
ou como as suas
ou a sua
na sua cegueira de em vão querer não ter uma.
Após tempestades
Lemos tudo e continuamos os mesmos
Não queremos pular nem desandar nem romper
Não somos outros
Nem remendamos os poucos em que não acreditamos mais
Que não ousem nos dar amém como resposta...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Do amor e do fatum
Nietzsche propalou o amor fati, o amor ao destino, o amor pelo que se é. A solidão em que esteve envolvido e nela fundou sua filosofia e princípios de vida é um exemplo mais que cabal e verdadeiro disso. E tampouco isso é uma verdade. A filosofia da solidão deveria ser ensinada, assim como a tanatologia, para que não sofrêssemos "desnecessariamente" e imbuídos de preceitos valorativos e dogmas teológicos que nos paralisam e não nos fazem nós mesmos, apenas produtos de desejos e intentos de tantos outros. Aqueles que acreditam no valor da altruísmo, da compaixão e de outros ismos são mantenedores de um mundo mentiroso, falacioso, inescrupuloso e cheio de veleidades. Até aqui, não nos foi dada a chance de pensarmos por nós mesmos. A escola, a igreja, o casamento, a família, o senso comum, o gregarismo e a epopéia dos rebanhos nos apresentou e nos educou a aceitarmos, obedecermos, fingirmos, baixarmos a cabeças, enfim, sofremos calados e resignados, como se houvesse uma saída transcendente. O amor fati seria a solução? O eterno retorno do mesmo? A imanência? Onde estão os braços que nos afagam? Que nos vangloriam? Nós? Os outros, sempre os outros, a resposta está lá. E o que fazemos de nós nesse enquanto, quando desfeitos em outros que ninguém toca, sente, ou vê? Apenas reflexos de ignorância...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Digressões mal-digeridas e dirigidas ao léu
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Encruzilhada
Calma, isto não é um despacho, nem nunca há de ser. Não sou afeito nem feito para isso, apesar dos desafetos... Amigos, todos estamos passando por encruzilhadas e tomadas decisões. Só querer cruzar, não pedimos lá estar. Várias, múltiplas, sempre, lá, no meio, com ou sem pedras, dentre ou pelos espinhos. E o Eric Clapton, que ainda mais me encantou e cativou com sua autobiografia pungente e estonteante (recomendo! lê-se em uma tarde despreocupada), me traz sempre, para apaziguar a sedação da rotina ou apascentar os prados de meus rebanhos em desalinho na estampa da vida, a versão, que eu, mero apreciador (qual, qual, quem sou eu) de sua música e de sua vigorosa versão do blues de Robert Johnson (1911-1938, nesta canção de 1936), ouço e treslouco arrepiado, simplesmente porque, quando o Eric, no Cream (um dos primeiros power trios da história da música contemporânea), reinventou esta música, ele sabia o que estava fazendo, e eu, este ou aquele ali, ainda não sei -sabe- real ou totalmente, tanto que apelo a Crossroads para me ajudar...
I went down to the crossroads, fell down on my knees.
I went down to the crossroads, fell down on my knees.
Asked the Lord above for mercy, "Save me if you please."
I went down to the crossroads, tried to flag a ride.
I went down to the crossroads, tried to flag a ride.
Nobody seemed to know me, everybody passed me by.
I'm going down to Rosedale, take my rider by my side.
I'm going down to Rosedale, take my rider by my side.
You can still barrelhouse, baby, on the riverside.
You can run, you can run, tell my friend-boy Willie Brown.
You can run, you can run, tell my friend-boy Willie Brown.
And I'm standing at the crossroads, believe I'm sinking down.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O COMEÇO DOS TEMPOS DO SEM FIM
Em algum lugar ela deve domar meus mundos caleidoscópios na ampulheta